História do CPEQUI
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Nossos cumprimentos aos colegas pertencentes à comunidade de Educação Química! É com grande boniteza e amorosidade que publicizamos a história do Congresso Paranense de Educação Química – CPEQUI!
O Congresso Paranaense de Educação Química (CPEQUI) é um evento bianual organizado pelas Instituições Paranaenses de Ensino Superior que oferecem cursos de Licenciatura em Química, integrando assim a escola da Educação Básica, a Universidade e a Comunidade.
A intenção é num movimento coletivo integrar licenciandos, colegas professores das escolas e colegas professores das universidades, bem como demais atores sociais envolvidos nesses processos educativos.
Deste modo, a partilha de experiências vividas, conhecimentos e saberes acerca da nossa constituição enquanto professoras e professores de Química é aprendente, transformadora e produtora de sentidos. O CPEQUI desde a sua idealização tem potencializado esse espaço-tempo de formação de professores proporcionando assim a formação acadêmico-profissional.
O I Congresso Paranaense de Educação Química foi realizado no ano de 2009 na cidade de Londrina por meio de uma parceria estabelecida entre a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNOESTE), tendo como tema “A Educação Química no Paraná”. http://www.uel.br/eventos/cpequi/
O II Congresso Paranaense de Educação Química foi realizado em 2011, pela UNIOESTE, em parceria com a UEL, na cidade de Toledo e teve como tema central “No ano internacional da Química, os desafios de educar para um mundo melhor”. http://cac-php.unioeste.br/eventos/cpequi/
O III Congresso Paranaense de Educação Química, ocorrido em 2013, foi organizado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e teve como tema central "A Educação Química na Universidade e na Escola: Encontros e Desencontros". https://3cpequi.wixsite.com/2013
O IV Congresso Paranaense de Educação Química ocorreu em 2015, na cidade de Curitiba, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o tema central "A Pesquisa em Educação em Química no Paraná". https://inscricao4cpequi.wixsite.com/4cpequi
Ao longo desse tempo as linhas temáticas propostas no evento foram:
• Ensino e aprendizagem – EAP
• Formação de Professores – FP
• Materiais Didáticos – MD
• Linguagem e Cognição – LC
• Experimentação no Ensino – EX
• História, Filosofia e Sociologia da Ciência – HFS
• Educação em espaços não-formais e divulgação científica – EFD
• Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC
• Educação ambiental – EA
• Abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade – CTS
• Currículo e Avaliação – CA
• Educação Inclusiva – EI
• Políticas Educacionais – PE
• Diversidade, Multiculturalismo, Interculturalidade, Arte e Educação em Ciências – DMIAE
Então, nesse ano de 2019 a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Realeza, acolheu o evento na sua VI edição com o tema “A potencialidade da interação entre Ciências, Arte e Literatura na formação de professores de Química”.
Pedra filosofal [Antônio Gedeão]
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.